Os candidatos da lista A – Unidade e Participação foram
surpreendidos pelo teor de um texto de campanha da lista B, no qual se lê:
“Somos uma equipa que não segue directórios ou comités, uma lista de gente que
pensa pelas suas cabeças, cuja unidade coerente se baseia na múltipla
diversidade daqueles que nela participam”.
Tal parágrafo comporta insinuações inaceitáveis em
democracia e intoleráveis em profissionais que devem prezar a lealdade. Por
isso não pode ficar sem resposta.
A lista A – Unidade e Participação é uma lista constituída
exclusivamente por mulheres e homens livres, todos com provas dadas no
exercício da profissão e a maioria com larga experiência de vida sindical,
sempre ao serviço dos jornalistas e da causa dos seus direitos, da liberdade de
imprensa e de um Jornalismo eticamente responsável.
Os candidatos da lista A participam, de livre vontade e em
plena autonomia, em mais esta campanha eleitoral. Não obedecem senão à sua
consciência e à convicção de que transportam um projecto sindical que julgam
melhor para o Sindicato dos Jornalistas.
Foram-se juntando ao longo de muitos anos e de sucessivas
eleições para os órgãos do SJ, em função da identificação de problemas e
necessidades, em sintonia com propostas, objectivos e modos de intervir, sem se
perguntarem sobre rótulos de qualquer espécie e sem serem reféns de qualquer
obediência.
Com opiniões e convicções diversas, mas convergindo no
fundamental para a defesa da classe e do jornalismo, com experiências e
mundividências distintas, os candidatos da lista A não pediram licença a
ninguém nem recebem ou receberão ditames seja de quem for.
Não é novo. Sabem-no, por experiência, as largas dezenas de
camaradas que participaram connosco em sucessivos processos eleitorais. E podem
testemunhá-lo os que hoje estão noutra lista.
Os candidatos da lista A – Unidade e Participação estão
séria e serenamente empenhados nesta campanha, como estiveram em todas antes,
imbuídos de um profundo e genuíno espírito democrático.
Os candidatos da lista A – Unidade e Participação apresentam
propostas e submetem-se ao juízo dos eleitores, sem ataques gratuitos a outras
listas nem insinuações sobre a conduta de outros.
É a única forma – leal e sincera – que temos de estar no
sindicalismo e ao serviço dos jornalistas, pela unidade da classe. E damo-nos muito
bem com isso. Estamos certos de que os sócios do SJ e os jornalistas em geral
também.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.